Violencia, sufrimiento ético-político y resistencia de las mujeres en la intensidad del territorio

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14788337

Palabras clave:

Territorio , mujer, Violencia , Sufrimiento ético-político , resistencia

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar las dificultades y las resistencias de las mujeres que viven en un territorio marcado por la violencia, la opresión y las omisiones del Estado. El territorio en cuestión es Morro da Queimada, ubicado en la región central de Florianópolis/SC. La cartografía, método de investigación, permitió conocer a las mujeres y la forma en que se insertan en el territorio, los lugares sociales que ocupan, la forma en que comparten conocimientos, compaginan posibilidades de resistencias a las violencias de diversas índoles y entrelazan existencias. Elegimos un evento para el análisis, lo que permitió crear un plan común entre los investigadores y habitantes de la localidad. Se concluyó que la violencia presente en el lugar impone límites a los modos de existencia de los residentes, pero las organizaciones colectivas que de allí emergen son catalizadoras de su poder de acción.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Argolo, M. M. P. (2018). Construções e deslocamentos nas relações de gênero das mulheres/mães negras vitimadas pela violência policial contra jovens e adolescentes (Dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia.

Collins, P. H. (1986). Learning from the outsider within: The sociological significance of Black feminist thought. Social Problems, 33(6), 14-32. https://academic.oup.com/socpro/article/33/6/s14/1610242?login=false

Costa, A. P. M. (2021). Juvenicídio: a expressão da Necropolítica na morte de jovens no Brasil. Revista Direito e Práxis, 12(4), 2359-2392. https://www.scielo.br/j/rdp/a/Wg85rjtWsXwQkZyS49cXqnL/abstract/?lang=pt

Cruz, A. V. H. et al. (2017). A Ditadura que se Perpetua: Direitos Humanos e a Militarização da Questão Social. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(Supl.), 239-252. https://doi.org/10.1590/1982-3703180002017

Deleuze, G., & Guattari, F. (1995). Mil platôs: Capitalismo e Esquizofrenia (Vol. 1). Rio de Janeiro: Ed 34.

Espinoza, B. (2015). Ética. São Paulo: Edusp.

Foucault, M. (2004). A Hermenêutica do sujeito (2a ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos (Flávia Rios & Márcia Lima, Orgs.). Rio de Janeiro: Zahar.

Kastrup, V., & Passos, E. (2013). Cartografar é traçar um plano comum. Fractal: Revista de Psicologia, 25(2), 263-280. https://www.scielo.br/j/fractal/a/nBpkNsJc6DrmsTtMxfRCZWK/abstract/?lang=pt#

Leite, I. B. (1991). Terras e territórios de negros no Brasil. Florianópolis: Editora UFSC.

Leite, I. B. (2000). Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, 4(2), 333-354. http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_04/N2/Vol_iv_N2_333-354.pdf

Manzi, M., & Anjos, M. E. S. C. (2021). O corpo, a casa e a cidade: territorialidades de mulheres negras no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 23. https://www.scielo.br/j/rbeur/a/8FvqfjrzTtwtqMSTdMwVPsG/#

Montaño, C. (2012). Pobreza, "questão social" e seu enfrentamento. Serviço Social & Sociedade, (110), 270-287. https://doi.org/10.1590/S0101-66282012000200004

Nogueira, M. L. M. et al. (2015). O caminhar como recurso metodológico: sobre imagen e discurso. In A. C. Reis et al. (Orgs.), Psicologia social em experimentações: Arte, estética e imagem (pp. 354-378). Florianópolis: Abrapso.

Pellicer, L. N., Schmitz, L. R., Strappazzon, A. L., & Zanella, A. V. (2022). "A Queimada não estanca": experiência de mulheres no dispositivo grupal. Polis e Psique, 12, 95-118. https://doi.org/10.22456/2238-152X.107817

Rizzo, L., & Fonseca, T. M. G. (2010). O acontecimento patchwork: um modo de apreender a vida. Psicologia & Sociedade, 22(1), 139-148. https://www.scielo.br/j/psoc/a/vXYMb73By9K7kvRMvFj9s3p/?lang=pt#

Rolnik, S., & Guattari, F. (1996). Micropolítica: Cartografias do Desejo. Petrópolis: Ed. Vozes.

Santos, M., et al. (2011). Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina.

Saquet, M. A., & Silva, S. S. (2008). Milton Santos: concepções de geografia, espaço e território. Geo Uerj, 2(18), 24-42. https://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/viewFile/1389/1179

Sade, C. et al. (2013). O ethos da confiança na pesquisa cartográfica: experiência compartilhada e aumento da potência de agir. Fractal, 25(2), 281-298. https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4943

Sawaia, B. (2001). O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In B. Sawaia (Ed.), As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (2a ed., cap. 6, pp. 96-118). Petrópolis: Vozes. https://ria.ufrn.br/jspui/handle/123456789/1937

Spink, P. K. (2003). Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós- construcionista. Psicologia & Sociedade, 15(2), 18-42. https://www.scielo.br/j/psoc/a/nSkXqD7jKvgdrTFYGmTF8gP/abstract/?lang=pt

Tedesco, S. H., et al. (2013). A entrevista na pesquisa cartográfica: a experiência do dizer. Fractal: Revista de Psicologia, 25(2), 299-322. https://www.scielo.br/j/fractal/a/ZHyYWDpHhdhFg4RK9ggfPpD/?lang=pt

Zanella, A. V., & Strappazzon, A. L. (2022). Sobre arte, encontros e desassossego: experiência estética e corpos em relação. In M. F. Carvalho et al. (Orgs.), Estéticas dissidentes e educação (pp. 117-134). São Paulo: Pimenta Cultural.

Publicado

2024-12-31

Cómo citar

Violencia, sufrimiento ético-político y resistencia de las mujeres en la intensidad del territorio (M. De Carvalho Gama, A. Vieira Zanella, A. . Luiz Strappazzon, & R. Carolina Nardi , Trans.). (2024). Latin American Journal of Humanities and Educational Divergences, 3(2), 57-70. https://doi.org/10.5281/zenodo.14788337